
quarta-feira, novembro 17, 2004Para constarDescobri que não gosto muito da imagem que os outros têm de mim. Mas o desgosto não é tanto a ponto de me mover a fazer algo além deste post. É difícil consolidar e manter uma imagem e é freqüentemente apregoado que para destruí-la basta fazer uma única cagadinha e tudo vem a baixo. Mas a questão da identidade não é esta. Se você não está feliz com o que pensam de você não pode mudar muito, sob o risco de acharem que você estava enganando a todos o tempo todo. Mas também não quero mudar, na verdade não acho que o problema sou eu, mas a representação que agora eu acho que os outros têm de mim. Então os errados seriam eles e não eu. Mas, se eu não for a sujeita da minha representação, vou ser sujeita do quê? Então, melhor mesmo é apenas constatar que a realidade/verdade é inatingível. E por mias filosófico que isto seja pode ser prático. Entender que outra pessoa não vê o mundo como você, faz com que muitas coisas que pareciam inconcebíveis tenham algum sentido. Pôr-se no lugar de outro ainda é uma boa forma de se evitar conflitos internos e externos. Incomunicabilidade Mário Quintana Querer que qualquer um seja sensível ao nosso íntimo é o mesmo que estar sentindo um zumbido no ouvido e pensar que o nosso vizinho de ônibus o possa escutar. Kathia 2:20 PM
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